sexta-feira, 11 de junho de 2004

Fenómeno das bandeiras

O que agora está muito na moda é ter uma bandeirinha de Portugal na janela.
O senhor Belmiro aproveitou a onda e colocou o seu merchandasing a venda (uma bandeira por 1€ nos Hipermercados cujo o nome não vou dizer - Continente) o que disseminou ainda mais a quantidade desses panos verde-rubros. Há uns dias vi uma pessoa com quatro exemplares no carrinho de compras, o que me levou a imaginar para que seriviriam tantas bandeiras. Enfim...
Voltando ao assunto principal, é raro hoje em dia, quando estou a passear a rua, não ver uma bandeira nacional a ondular ao vento. Quando vejo esse magnífico pano, que amadurece à séculos sobre o sangue e suor dos nossos antepassados, começo a dissertar sobre o próprio significado do estandarte e a razão de súbita euforia por algo que já é nosso há quase 900 anos. A razão é simples e chama-se Euro 2004. O campeonato deu um novo alento à alma lusitana, fazendo as pessoas esquecer o (des)governo do país, os problemas do trabalho, de família, as contas para pagar... As pessoas têm esperança na selecção e querem ver um grande evento mundial a ser bem organizado por Portugal. Mas fica ainda a questão: "Porquê as bandeiras?". Até há algum tempo atrás, quem manifestava alguma simpatia pelo hino nacional ou gosto pelo nosso estandarte, era imediatamente apelidade de fascista, reaccionário, xenófobo... Foi necessário chegar um brasileiro para mudar a mentalidade retrógada de alguns (poucos) Portugueses com raizes no Restelo.
Há que ter orgulho em ser Português, raça tão nobre e tão bela que ao longo de séculos deu novos mundos ao mundo e tornou-nos grandes. Eu orgulho-me de ser Português e, por isso, estendo a minha bandeirinha e desejo boa sorte à nossa selecção.

bY Viriato AkA João Fabião

1 comentário:

p{H}antasma disse...

Aliás eu julgo que na contituição vem referido que os símbolos Nacionais (nos quais se inclui a bandeira evidentemente), não devem ser usados em excesso, sob pena de se banalizar um símbolo que é o de todo um país. Eu nada gosto deste tipo de manifestações... gosto é de realismos...